segunda-feira, 6 de julho de 2015

Diário da campanha: O pântano de Malktur e a demanda pelo cetro ofídico de Ka - oitavo encontro de jogo

Uma noite para Oltec nenhum "botar" defeito


Depois de recebidos pelo Rei Oltec, os aventureiros ficaram cientes de que teriam de participar de um certo ritual de putrificação do sangue. Sem muitas delongas, eles perguntaram no que consistia esse ritual e o Rei explicou de forma bem direta que era uma espécie de ritual de fertilidade onde os estrangeiros doavam suas sementes para as mulheres e assim elas teriam filhos mais fortes e viris.

Quase todos participaram do ritual, exceto o sério e respeitoso Solari, que ficou de guarda observando o movimento no salão comum enquanto as cenas de luxuria estavam sendo performadas por seus amigos.


No meio da escuridão, devassidão estimulados por uma espécie de bebida, ninguém foi capaz de notar o sumiço de uma pessoa. Entre todos os que ali estavam na cidade, a única testemunha era Solari, que tentou, sem eficácia, salvar a pobre alma. O assassino deixou como pista apenas um pedaço do dedinho e muito sangue espalhado pelas paredes da sala.

Depois desse fatídico acontecimento, os aventureiros decidiram ficar na cidade oltec por mais um dia. Durante esse dia, eles descobriram que os oltecs praticavam uma religião fundamentalmente holística cuja transferência de  energia faz parte do cerne.

As informações veladas


Além desse conhecimento, Papillon ( o Rei Oltec)  começou a entregar informações de forma velada aos personagens conforme a lista abaixo:
  • Encontrarão respostas no Templo dos 13 guardiões;
  • Cuidado com o Lorde da Escuridão;
  • Cuidado, as paredes tem ouvidos aqui.
Os Personagens ficaram intrigados com essas mensagens, mas estavam muito focados na busca pelo cetro ofídico de Ka e resolveram caminhar em direção à cidadela dos homens serpentes, enfrentando becos, salas e corredores cheios de armadilhas.

O impossível não se aplica aos nossos!


Descobriram nas salas visitadas, uma exposição de quadros, escotilha de ventilação forçada, grande quantidade de fungos e muitas armadilhas nas portas e corredores.

Até aquele momento, a maior armadilha ocorreu quando eles adentraram um covil onde estavam presas duas medusas. Jimiel, Ladrão| Invasor de Tumbas, decidiu deixar a porta, que estava super trancada, aberta enquanto os avenutreiros analisavam as estátuas meticulosamente expostas na sala. 

A inteligente medusa imitou a voz de Aramis, O ladrão preguiçoso,  dizendo "socorro preciso de ajuda", o esperto Jimiel e o incansável anão não olharam, mas o incauto Solari não resistiu e quase foi petrificado¹, tendo sua maça, entregue diretamente por um dos avatares do deus sol, destruída junto com a mobilidade de seus dedos. Perceberam que a coisa estava muito perigosa e resolveram fugir deixando as duas górgonas presas pela eternidade!


1- Nota do mestre: pela regra padrãoSolari deveria ser petrificado, mas nós temos um mecanismo (house rule) que permite que o jogador faça um teste de sorte (teste o atributo Carisma) e caso tenha sucesso, poderá escapar da morte certa pagando muito em troca.  
 Todos esses desafios os guiaram para o salão de jade, onde algo abjeto acontecia².  Isso mexeu diretamente com os ânimos de Solari, fazendo com que conjurasse uma magia para observar o que acontecia naquela sala.

Ao que parecia para os aventureiros, tratava-se se de um ritual realizado pelos homem cobra. Ao centro da sala havia um dos sibilantes com cabeça de naja e corpo humano, empunhando um cetro com formato de cobra e olhos vermelhos e sobre o mezanino, seis outras criaturas com corpo de cobra.
2 - Nota do mestre: Esse encontro foi pensado por mim, apenas para apresentar os Sibilantes ( homens cobra) a eles. Eu não imaginava que iriam fazer tudo isso.
Nesse ponto, os jogadores começaram a discutir se iriam atrapalhar ou não o ritual, já que eram sete contra quatro e os sibilantes pareciam muito superiores a eles. Decidiram por atacar, o que foi bem surpreedente para mim, mas nada disso iria surepreender como foi a forma com que eles resolveram essa contenda. 

O clérigo tinha guardado dois pergaminhos da magia "Santuário" lançou silêncio no entorno da porta, usou santuário em Jimiel e Aramis e todos se lançaram em um ataque furtivo e surpresa cada um 'gastando' seu D30 para o dano ( regra do d30 aqui) para realizar ataques apenas contra o alvo que estava segurando o cetro, rouba-lo e fugir.

O plano deles não poderia ter dado tão certo. No  turno surpresa conseguiram praticamente matar o Sibilante (apelidado de cabeça de cobra) com ajuda da regra do D30 , fugiram com o cetro, dividiram os Sibilantes em três grupos enquanto estavam fugindo e assim conseguiram pegar um deles sozinho , despistaram os outros e voltaram para as proteções da cidadela Oltec. 
3- De posse do artefato os personagens não deixaram de usá-lo, mas perceberam que além de muito poderoso ( recupera 1d30 de dano por turno) ele apresenta efeitos colaterais típicos dos itens mágicos caóticos.
O que será que aconte agora, como eles irão retornar ao seu mundo/superfície? 
Essa e mais perguntas serão respondidas assim que jogarmos. :)


Espero que os jogadores tenham gostado o tanto quanto gostei! 

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